Penumbra. No espaço da instalação NO SINGULAR. NADA SE MOVE., 2013, localizamos os fundos de uma casa de ripas de madeira. Aqui a ideia é de fechamento para o externo ou, mais radicalmente, para a invasão das imagens. Ouve-se um murmúrio. Ao contornar a casa, em busca de porta de entrada, encontram-se três projeções duplas de vídeos. Imagens em preto e branco. Três ações recorrentes, sem início nem fim. Na primeira, uma mulher cava um buraco. Na segunda, um velho cruza um descampado. Na terceira, um bebê aprende a se comunicar. Três textos atravessam a borda das três imagens, em movimento contínuo. Dentro da casa, luz tênue e escuridão. Numa mesa com cadeiras a volta nos sentamos... Para ouvir... Duas vozes se sobrepõe, quase uma perora. Aqui e ali, capturamos o sentido.