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Partindo do cruzamento improvável entre os textos de Manoel de Barros e Samuel Beckett, a instalação RUMOR, 2012, gira em torno do quase-silêncio, da ocupação do espaço que é quase-vazio. Em um espaço receptáculo, um local supostamente neutro (se é possível pensar-se a neutralidade em qualquer construção da cultura) a presença quase descarnada da coleção de vidros transparentes imensa, compacta e... Etérea. Incrustado nela (quase engolido por ela) um piano... Mudo. Voltada para esta "paisagem" está uma cadeira vazia, de onde escutamos o murmúrio de trechos de O Inominável, de Beckett... Documentação de insignificâncias, á maneira de Barros. Só rumores. Obra em parceria com Ismael Monticelli.

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