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TEATRO VISUAL: O QUE AINDA NÃO TÍNHAMOS VISTO?, 2011, foi o projeto de ocupação do Teatro Plínio Marcos, Funarte, Brasília/DF, realizado pelo Coletivo Irmãos Guimarães, englobando a realização de peças, performances, diálogos, oficinas. O projeto contou com o intercâmbio realizado com a companhia mineira de marionetes Pigmalião Escultura que Mexe, sediada em Belo Horizonte/MG.

 

 

Peças realizadas

 

Balanço

de Samuel Beckett

com Vera Holtz

direção de Adriano e Fernando Guimarães

 

Ir e Vir

de Samuel Beckett

com Camila Evangelista, Michelly Scanzi, Tati Ramos e Valéria Rocha

direção de Adriano e Fernando Guimarães

 

Catástrofe

de Samuel Beckett

com Michelly Scanzi, Otávio Salas e Valéria Rocha

direção de Adriano e Fernando Guimarães

 

Ato sem palavras II

de Samuel Beckett

com Bruno Torres, Leandro Menezes e Mateus Ferrari

direção de Adriano e Fernando Guimarães

 

Jogo

de Samuel Beckett

com Camila Evangelista, Diego de León e Michelly Scanzi

direção de Adriano e Fernando Guimarães

 

Bira e Bedé

livre-adaptação de Esperando Godot, de Samuel Beckett

com Daniela Papini, Eduardo Felix, Gilberto Alves, Huberth Allan, Igor Godinho, Mariliz Schrickte e Taís Scaff

direção de Eduardo Félix

 

 

Performances realizadas

 

Respiração menos

com Bruno Torres, Leandro Menezes e Diego de León

 

Respiração Mais

com Bruno Torres, Diego de Léon, Leandro Menezes e Mateus Ferrari

 

Respiração I e II e Respiração Embolada

com Bruno Torres, Camila Evangelista, Diego de León, Diogo Vanelli, Leandro Menezes, Lucas Ferrari, Mateus Ferrari, Michelly Scanzi, Otávio Salas, Suellen Paiva, Tati Ramos, Valéria Rocha, Vanderson Maciel

 

 

Diálogos realizados

 

O Conto ’cada vez pior: o ‘mal visto, mal dito’ na cena Beckettiana

com Fábio de Souza Andrade (USP-SP)

A obra final beckettiana promove uma confusão voluntária entre a página e o palco. Tanto Companhia e Mal visto, mal dito podem ser lidos como narrativas do drama da criação, enquanto Passadas e Improviso de Ohio se deixam encenar como miniaturas dramáticas narrativas. A complexidade e importância de Beckett como inventor de formas no teatro e na ficção devem muito a este embaralhamento de gêneros e convenções que, no drama, como na prosa final, se potencializa ao limite.

 

A Encenação Performativa

com Antônio Araújo (USP-SP)

A relação entre encenação e performance na cena contemporânea, por meio de elementos como a autobiografia do encenador, a “site especificidade”, a recusa da unidade e da homogeneidade, o hibridismo e o estatuto do inacabamento e do work in progress, além da noção de encenação-em-processo e do dispositivo da colaboratividade na construção do discurso/forma da encenação.

 

Territórios em Trânsito

com Lílian Amaral (USP-SP)

A Interterritorialidade funda-se na concepção ampliada da Arte como Experiência. No trânsito pelas diferenças entre visualidade e visibilidade, passa-se do espaço ao lugar, opera-se uma distinção entre visualidade e visibilidade, entre recepção e percepção, entre comunicação e informação. Em todas essas diferenças se produzem metamorfoses do olhar.

 

Suspensões, intervalos: os contornos de um diálogo contínuo

com Marília Panitz (crítica de arte e curadora independente)

Algumas anotações sobre o trabalho desenvolvido por Adriano e Fernando Guimarães em torno da obra de Samuel Beckett do ponto de vista da opção estética assumida nas performances e na cenografia das peças, a partir de um elemento recorrente – a caixa-cubo, em suas diversas configurações. Uma visão do objeto como pontuação – suspensão, intervalo – trazida do universo beckettiano e introduzida na poética dos dois artistas.

 

A Visualidade no Teatro de  Marionetes

com Eduardo Félix (Pigmalião Escultura que mexe – MG)

O teatro de bonecos serve-se de todas as artes em sua complexa construção. A marionete entrega-se ao seu papel de forma integral e inabalável, com múltiplas possibilidades cênicas, plásticas, literárias e filosóficas. Por percorrer todos esses territórios, torna-se então um campo fértil para trans-criações e transposições de linguagens, oferecendo possibilidades ilimitadas à cena contemporânea.

 

 

Oficinas realizadas

 

Sujeito Menos: o intérprete na cena beckettiana

com Adriano Guimarães, Camila Evangelista, Diego de Leon, Michelly Scanzi e Valéria Rocha. Convidada: Sheila Campos

O intérprete na expressiva e descarnada cena beckettiana. Nessa oficina, propomos, como ponto de partida, uma aproximação teórica sobre as transformações do teatro no século XX, o reconhecimento do autor Samuel Beckett e suas obras nessa linha do tempo. A partir disso, relatos da criação dos intérpretes do núcleo de pesquisa Resta Pouco a Dizer, com foco na peça curta “Jogo”, apontarão elementos essenciais de treinamento, dinâmicas das ações em tempo e espaço, através da materialidade da ação  que articula a relação do ator e a cena beckettiana.

 

A Palavra e a Imagem: Análise e Leitura de Esperando Godot

com Fernando Guimarães. Convidada: Sheila Campos

Panorama das transformações no palco ao longo do século XX. A nova escritura cênica. A ruptura empreendida por Esperando Godot. Leitura Dramática da obra.

 

A Composição da Marionete e a Construção do Movimento

com Eduardo Felix

Durante a oficina cada aluno construirá uma marionete de fios e será introduzido a princípios manipulação.

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