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O espaço da instalação O METRÔNOMO DE BECKETT, 2001, foi dividido em dois - um branco e um negro. Sobre o branco é instalada a série Paisagem. Uma mesma imagem - o performer vestido em um casaco de pelo enorme dentro de um armário metálico hospitalar em 150 cópias que vão do brilho total (quase branco) à ausência de luz (quase preto). Montados em uma linha, são como fotogramas que revelam diferenças de luz e não de movimento. No espaço negro, em uma parede, a intervalos idênticos, 5 "armários-chapéus-negros" estão pendurados na parede, na altura do olhar. De dentro de cada um deles, sai o som de um metrônomo, em andamentos diferentes: largo... adágio... andante... allegro... presto... Na parede oposta, monitores de TV reproduzem imagens da performance que é executada fora dali, em outros armários. Na parede ao fundo, encontra-se um armário com prateleiras onde estão colocadas camisas brancas, dobradas e com mangas  que estendem-se pelo chão. Dentro destas camisas, pulsam duas luzes  em ritmos levemente diferentes (à maneira dos metrônomos). Ver Felizes para Sempre

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